segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Pode-se curar doenças (mais e menos) graves com as mãos?: A abordagem de William Bengston


Desde há seculos atrás que se acredita que algumas pessoas são capazes de curar através das mãos. O próprio Hipócrates, pai da medicina, que viveu entre 460 A.C. e 370 A.C., relatou certa vez que, por vezes, as suas mãos pareciam ter efeitos milagrosos.
Atualmente existem várias técnicas de cura com as mãos como por exemplo o Reiki e o Toque Terapêutico. Existem também várias pessoas que afirmam ser capazes de curar com as mãos, sem nunca terem praticado algum tipo de técnica específica, como por ex. Romilda Costa, presença frequente em alguns programas da televisão portuguesa.
O foco deste artigo será a obra de William Bengston que vem retratada no seu livro intitulado: “The Energy Cure: Unraveling the mystery of hands-on healing”. Bengston tem um doutoramento em sociologia e é professor dessa mesma ciência numa universidade Americana.
Nos anos 70, com cerca de 20 anos, Bengston conheceu um individuo chamado Ben que afirmava ter capacidades psicométricas, ou seja, ao pegar num objeto Ben conseguia contar alguns detalhes do seu proprietário. Curioso, Bengston decidiu testar Ben dando-lhe vários objetos de amigos seus que Ben não conhecia para que ele fizesse “leituras”. Os resultados eram impressionantes, Ben nunca falhava! Para além das leituras Ben também demonstrou grandes capacidades psíquicas em outras ocasiões...
Um certo dia Bengston, que sofria de dores crónicas na região lombar, pediu a Ben para que este lhe pusesse as mãos nas costas com a esperança de que o toque deste “homem especial” pudesse terminar ou pelo menos amenizar a sua dor. Qual não foi o espanto de ambas… não só as dores pararam como nunca mais voltaram.
Intrigado com os resultados Bengston pediu a Ben para que ele fizesse um estudo laboratorial com ratos injetados com uma substancia que produzia invariavelmente cancro mamário e cuja taxa de mortalidade ao fim de 28 dias era de 100%. Ben recusou fazer o estudo e Bengston que conhecia a técnica utilizada pelo seu amigo decidiu avançar ele próprio para o estudo. Nesse estudo os cinco ratos tratados por Bengston tiveram uma remissão dos cancros, ou seja, ficaram curados. Em três estudos seguintes Bengston ensinou a sua técnica a voluntários que a aplicaram aos roedores. No primeiro desses estudos remitiram 100% dos ratos, no segundo remitiram 70% e no terceiro remitiram 90% (um artigo com os estudos pode ser descarregado em http://www.scientificexploration.org/journal/jse_14_3_bengston.pdf).
Após a remissão alguns dos ratos foram injetados novamente com a mesma substância. Verificou-se que nenhum dos ratos desenvolveu cancro, o que indica que desenvolveram imunidade.
Bengston aplicou esta técnica a centenas de pessoas tendo curado os seus pacientes de várias doenças incluindo cancros. Certa vez Bengston conseguiu mesmo curar um individuo com gangrena num pé, evitando assim a sua amputação. Que se saiba, esta foi a primeira e única remissão desta doença na história.
Já imaginaram o que seria para a Humanidade se esta técnica pudesse ser ensinada à população em geral? Quantas vidas se poderiam salvar? Quantos milhões de Euros se poderiam poupar na saúde? Quão melhor seria a qualidade de vida das pessoas?
Bengston tem andado a ensinar a sua técnica a outras pessoas e tem tentado que os cientistas o estudem. Porém, estes têm mostrado uma grande resistência… na verdade muitos têm medo dos resultados que possam advir dos seus estudos. Têm medo que aquilo em que sempre acreditaram talvez não esteja certo, têm medo de perder a sua importância, medo de perderem os seus empregos.
O medo é uma força inteiramente negativa, uma força inimiga da verdade e portanto inimiga da própria humanidade. É preciso coragem para estudar estes assuntos. Todos nós seriamos beneficiados!

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