terça-feira, 17 de setembro de 2013

Osho - O rio poluído*

Certo dia o primeiro-ministro da India foi visitar a cidade onde Osho morava. Existia um rio que atravessava a cidade que estava transformado num autêntico esgoto a céu aberto. Para chegar ao sítio pretendido o primeiro-ministro e a sua comitiva tiveram que atravessar o rio através de uma ponte que estava a ser decorada com flores de mogra cujo odor intenso se sobrepunha ao cheiro nauseabundo. Ao passar naquele local o primeiro-ministro não faria ideia da existência de toda aquela imundice…
No momento em que o primeiro-ministro ia a atravessar o rio, eis que Osho irrompe à frente do seu carro e o instiga a ver com os seus próprios olhos a nojice daquele local. O primeiro-ministro ficou escandalizado e repreendeu fortemente o presidente da câmara bem como outras autoridades locais…
Moral da história: Mais uma história sobre a incompetência dos políticos? – Não! É uma analogia… o rio poluído pode representar cada um de nós ou toda a sociedade até. Não andamos sujos no sentido literal do termo, mas carregamos a sujidade do preconceito, o cheiro nauseabundo do desprezo e as manchas negras do ódio... Mascaramos tudo com flores, mas a sujidade continua lá, é só uma ilusão! Limpemos cada um o nosso rio e veremos como flui bonito, vasto e sereno!


*Esta história consta, por outras palavras, no livro "Perigo: Verdade" de Osho.

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